As pessoas falecidas, incluindo sete mulheres, são todas de idades superiores aos 60 anos, das quais 15 sucumbiram à onda de calor no Cairo, segundo um comunicado do ministério da Saúde. Sessenta e seis pessoas foram hospitalizadas, também no domingo.
Esta onda de calor é considerada excepcional num país onde o sol se faz sentir, mas geralmente associado à uma baixa humidade.
“A temperatura neste momento é de 4 a 5 graus centígrados mais elevada que a normal sazonalidade, mas a humidade é muito alta durante este mês”, comenta à AFP Waheed Soudi, que dirige o departamento de análises da Autoridade Meteorológica egípcia.
“Há um aumento acentuado nas temperaturas em comparação aos anos anteriores”, disse Hossam Abdel Ghaffar, porta-voz do ministério, numa entrevista à AFP, acrescentando: “O problema é que a humidade é maior do que o habitual, o que torna o calor mais perigoso”.
“A temperatura atingiu domingo um pico de 38 graus centígrados na sombra, mas atingia os 47 graus ou mais ao sol, ou nos locais fechados e mal ventilados”, explicou Soudi. (portalangop.co.ao)