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    Diamantes com aumento de receitas em 2018

    O sector diamantífero angolano produziu, no ano transacto, um total de 9,4 milhões de quilates de diamantes, o que permitiu facturar USD 1,2 mil milhões e o aumento da receita em relação a 2017.

    Em 2017, ao preço médio de 113,5 por quilate, o sector dos diamantes arrecadou 1,1 mil milhões de dólares norte-americanos, segundo dados avançados hoje em conferência de imprensa pelo presidente do conselho de administração da Empresa Nacional de Diamantes (Endiama), Ganga Júnior, citados pela Angop.

    Em 2018, a produção industrial atingiu nove milhões, 221 mil e 343 quilates, acima dos oito milhões, 533 mil e 343 quilates planeados, o que representou um aumento de oito por cento acima da produção prevista para este mesmo ano.

    No segmento semi-industrial e artesanal, registou-se uma produção de 212 mil e 544 quilates, quantidade abaixo dos 465 mil e 122 quilates de 2017.

    O aumento da receita é resultado da nova política do Governo que permite às operadoras diamantíferas vender até 60 por cento da sua produção, pondo fim à comercialização a clientes preferenciais.

    Essa estratégia do Executivo, aprovada em Julho de 2018, já começou a dar resultados e a 31 deste mês (Janeiro), a Endiama e a Sodiam vão leiloar em hasta pública sete pedras de elevado quilate da mina de Lulo.

    Da produção industrial de 2018, foram comercializados oito milhões, 263 mil e 748 quilates ao preço médio deUSD148,65/Qte.

    A produção global incluindo o semi-industrial atingiu em no ano transacto nove milhões, 433 mil e 887 quilates, quantidade inferior aos nove milhões, 438 mil e 801 quilates produzidos em 2017.

    Na conferência de imprensa, alusiva ao 38º aniversário da empresa que se assinala este ano, Ganga Júnior anunciou que a Endiama tem um passivo de 525 milhões de dólares.

    Como perspectiva, a empresa aponta um crescimento da receita em 2019 para 1,3 mil milhões em 2019, valor que ascenderá para 2,1 mil milhões em 2022.

    Com base nas projecções do sector, a produção poderá atingir 9,5 milhões de quilates em 2019, podendo ascender para 13,8 milhões até 2022.

    A empresa prevê até 2021 estar entre os três maiores produtores de diamantes no mundo. “Temos estados entre os 5 maiores produtores do mundo e acreditamos que temos condições de até 2021 atingir o top 3 a nível internacional”, referiu.

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