O Ministério Público (MP) angolano acusou dez elementos da seita ilegal “A luz do mundo”, inclusive o seu líder, da prática de crimes de homicídio, no caso que em abril terminou em confrontos mortais com a polícia, no Huambo. Em causa está a acusação deduzida contra os homens com idades entre os 18 e os 54 anos, a que Lusa teve hoje acesso, na qual José Julino Kalupeteka é o principal visado.
Está indiciado pela coautoria material (juntamente com os restantes arguidos) de um crime de homicídio qualificado consumado, um crime de homicídio qualificado frustrado e ainda crimes de desobediência, resistência e posse ilegal de arma de fogo. Kalupeteka, nome pelo qual também é conhecida a seita, está detido preventivamente na sequência dos confrontos na Caála, província do Huambo, que levaram à morte, segundo a versão oficial, de nove polícias e 13 fiéis, a 16 de abril. (comjornal.xl.pt)