A cidade de Ndalatando, capital da província do Cuanza Norte completa hoje, sábado, 60 anos desde que ascendeu a categoria de cidade e cujas comemorações estão a ser marcadas por várias actividades recreativas, desportivas e culturais.
Situada a 190 quilómetros de Luanda (capital do país), Ndalatando, então vila Salazar, ascendeu a categoria de cidade a 28 de Maio de 1956, por portaria da administração colonial portuguesa, através do Diploma Legislativo número 2.757, 1ª Série, número 21, inserta no Boletim Oficial do então Governo português.
A cidade chamou-se vila Salazar, em homenagem ao então Presidente do Conselho de Ministros português, António de Oliveira Salazar, denominação que prevaleceu até 1975, ano da conquista da independência de Angola.
Para saudar a data, a administração municipal do Cazengo, circunscrição administrativa que tem como sede a cidade de Ndalatando, cumpre desde o passado dia 20 um vasto programa de actividades.
O programa das festividades que decorre sob o signo “Cuanza Norte – O renascer da esperança”, contempla actividades de carácter cultural, desportiva e recreativa, bem como exposição fotográfica, mesa redonda sobre o tema “Ndalatando-Ontem e hoje” e um colóquio sobre “A contribuição do Cuanza Norte para o nacionalismo angolano”.
A manhã de hoje, esteve reservada para a realização de um ritual tradicional no morro do Binda, localizado a cerca de 15 quilómetros da cidade, na estrada nacional n.º 230, para a invocação e apaziguamento dos espíritos ancestrais, segundo a tradição local.
O morro, caracterizado por uma inclinação acentuada na ordem dos 10 por cento, já foi considerado, um dos principais focos de acidentes de viação naquela via que liga Luanda/Ndalatando/Malanje e o Leste do país.
Para contrapor o efeito da inclinação, o governo construiu um outro ramal rodoviário que desviou o morro a partir da localidade do Zenza do Itombe para ligar a capital do país, Luanda, à cidade de Ndalatando/ Malanje e o leste do país.
Além do colóquio sobre a contribuição do Cuanza Norte para o nacionalismo angolano realizado, igualmente, nesta manha, o programa das festas inscreve ainda maratonas musico-culturais. (ANGOP)