Munícipes de Mbanza Kongo, província do Zaire, sugeriram, nesta segunda-feira, às autoridades a necessidade da criação de equipas de rastreio na estrada nacional de acesso ao município do Soyo.
Abordados pela Angop na sequência do surgimento dos primeiros cinco casos na municipalidade do Soyo, afirmaram que a medida ajudaria na contenção da propagação da doença para o interior da província do Zaire.
De acordo com os munícipes, embora os primeiros casos desta pandemia na região estarem ainda confinados na Base de Apoio às Actividades Petrolíferas “Kwanda”, recomenda-se o redobrar das medidas de protecção e higienização das mãos, principalmente em locais públicos.
Pedro Suaminu, funcionário público, aconselha aos cidadãos que frequentemente se deslocam à vila do Soyo para fins comerciais a cumprirem as medidas de protecção, atendendo o grau de contágio desta pandemia.
“Com a cerca sanitária em vigor na capital do país, os nossos comerciantes têm se deslocado com frequência ao município do Soyo onde adquirem alguns produtos, com realce para o peixe seco. A esses concidadãos, solicito que cumpram rigorosamente com as medidas de protecção impostas pelas autoridades”, aconselhou.
O interlocutor espera também que os habitantes do Soyo colaborem, igualmente, com as autoridades locais, cumprindo as medidas para que a doença não se expanda para o resto da circunscrição.
Para Suzana Andrade, o momento é de redobrar os cuidados de protecção e prevenção em prol do bem-estar de todos.
“Vamos todos colaborar com as autoridades, cumprindo com as medidas de protecção”, rematou.
Oitocentos e dez funcionários da Base de Apoio às Actividades Petrolíferas “Kwanda” encontram-se, desde sábado à tarde, sob cerca sanitária, na sequência do registo de cinco casos positivos no seio dos trabalhadores desta petrolífera.
Situada a 310 quilómetros de Mbanza Kongo, a vila do Soyo tem uma população estimada em 208 mil e 497 habitantes.
