O primeiro-ministro são-tomense foi o primeiro cidadão a receber, esta segunda-feira, a vacina contra a covid-19 em São Tomé e Príncipe. As primeira e segunda fase da campanha serão cobertas pelas 24 mil doses de vacina AstraZeneca fornecidas pela iniciativa Covax.
O primeiro-ministro são-tomense, Jorge Bom Jesus, foi o primeiro cidadão a receber, esta segunda-feira, a vacina contra a covid-19 e disse que o início da campanha é “um momento de muita responsabilidade e de história”.
“Eu acabo de tomar a primeira dose da vacina para dar o exemplo e aproveito para exortar a toda a população são-tomense, dentro e fora do país, para este exemplo seja seguido”, afirmou o chefe de Governo.
Jorge Bom Jesus declarou que “a prevenção tem que ser a regra de ouro e a vacina é mesmo para prevenir”, sublinhando que “esta vacina merece toda a confiança”.
Também foram vacinados o ministro da Saúde, Edgar Neves, a ministra dos Negócios Estrangeiros, Cooperação e Comunidade, Edite Tenjua, a representante do sistema das Nações Unidas, Katarnzina Wawernia, e a representante da Organização Mundial da Saúde, Annie Ancia.
O ministro da Saúde, Edgar Neves, disse que “compreende” a posição de alguns países em suspender o uso da AstraZeneca, mas sublinhou que o seu Governo segue as orientações da OMS e “também por vários países que continuam a usar esta vacina”, citando como exemplo a Alemanha e Portugal. Entretanto, esta segunda-feira a Alemanha, França e Itália suspenderam o uso desta vacina até o parecer, amanhã, da Agência Europeia do Medicamento.
A campanha vai decorrer em quatro fases e deve terminar em 2022, quando o governo prevê que estejam vacinadas pelo menos 70% da população.
As primeira e segunda fase da campanha serão cobertas pelas 24 mil doses de vacina AstraZeneca fornecidas pela iniciativa Covax. A terceira e quarta fases vão ficar dependentes de “recursos a mobilizar”, segundo o Governo.