Os conflitos sociais e militares nos países vizinhos têm contribuído na imigração ilegal, considerou hoje, segunda-feira, o segundo comandante provincial da Policia Nacional em Benguela, sub-comissário Ernesto Hanyamunhe.
O comandante que falava por ocasião do 35º aniversário da polícia de guarda – fronteira de Angola que hoje se assinala, disse que os conflitos sociais e militares que se registam em alguns países do continente africano estão a causar a imigração desordenada de pessoas que procuram segurança e melhores condições de vida.
Segundo o oficial comissário a preocupação permanente é acompanhar a evolução operativa ao longo da fronteira marítima de Benguela, visto que Angola não está isenta de acolher as imigrações de forma desordenada e silenciosa.
O subcomissário adiantou que, os imigrantes procuram sempre lugares seguros para se protegerem, infiltrarem-se e exercerem actividades ilícitas que colocam em risco as populações, bem como desestabilizam a economia e a cultura.
“Nenhum país do mundo consegue desenvolver-se politica, económica e socialmente sem defender e proteger as suas fronteiras”, disse.
Para o responsável, o executivo angolano continua trabalhar para garantir melhor o controlo das fronteiras marítimas, através das unidades especializadas instaladas nas províncias do Bengo, Luanda, Kwanza-Sul e Benguela.
A polícia de guarda fronteira de Angola foi criada através do decreto-lei nº 11/78 do então conselho da revolução que em 26 de Agosto de 1978 e foram instituídas as tropas de guarda fronteiras de Angola TGFA.
Com as transformações politicas que se operam no país, A TGFA foi extinta passando a responsabilidade do controlo e protecção das fronteiras nacionais, pertencendo como órgão do comando geral da Polícia Nacional.
A polícia de guarda fronteira é um órgão do comando geral que vigia, controla e protege as fronteiras estatais terrestres, aéreas, marítima e fluvial cuja história remonta.
(portalangop.co.ao)