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    Cimeira UE-China aborda relações comerciais e questões sensíveis

    Os chefes de Estado da União Europeia representados pelo presidente do Conselho Europeu, Charles Michel e o presidente da China, Xi Jinping iniciaram na segunda-feira, por videoconferência, mais uma cimeira dominada pelas relações comerciais e os investimentos entre as duas partes, bem como por questões sensíveis relativas às minorias étnicas da China. A União Europeia solicitou ao chefe de Estado chinês a possibilidade,de observadores independentes, visitarem as comunidades uigures da China.

    Como estava previsto, o Presidente da República Popular da China, Xi Jinping reuniu-se por video conferência, com a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, que representava os restantes chefes de Estado da União Europeia , assim como a presidente da União Europeia, Ursula von der Leyen.

    Esta cimeira entre a União Europeia e a China, é tida como um dos pontos altos da presidência rotativa do bloco europeu, ocupada pela Alemanha desde o dia 1 de Julho.

    Segundo um porta-voz dos europeus, na agenda das discussões, iniciadas às 12 GMT de segunda-feira, está nomeadamente o espinhoso acordo sino-europeu sobre os investimentos, cuja conclusão daqui ao final do corrente ano é prevista como possível pelas autoridades de Pequim.

    Os europeus desejam uma reciprocidade, no que toca às condições proporcionadas pela União Europeia às empresas da China.

    De acordo com fontes em Bruxelas, a União Europeia só aceitará um acordo se os seus interesses também forem respeitados.

    O outro dossier, na agenda de negociações entre a China e os 27 países do bloco europeu, é questão da redução das emissões de gases com efeito de estufa. Bruxelas deseja que Pequim faça mais esforços na matéria.

    A União Europeia estabeleceu como objectivo não emitir mais dióxido de carbono (CO2) a partir de 2050.

    Esta nova cimeira, entre europeus e chineses, ocorre numa altura em que as relações entre a China e os Estados Unidos continuam a degradar-se, colocando a União Europeia numa posição delicada.

    De acordo com os especialistas das relações sino-europeias Bruxelas mantém, perante Washington e Pequim, um exercício de equilibrista, posicionando-se simultaneamente como parceiro incontornável e rival estratégico da China.

    Em matéria de questões ditas delicadas como a das minorias chinesas, a União Europeia aproveitou a cimeira com Pequim, para pedir que observadores independentes possam visitar as comunidades uigures da China, cujos direitos, segundo as ONGs ocidentais, não são respeitados pelas autoridades chinesas.

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    FonteRFI

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