Um cidadão identificado por Pedro Armando da Silva, que não estava arrolado como declarante no “caso de burla por defraudação”, em que são julgadas três mulheres por receber dinheiro em troca de emprego no BPC, disse, na quarta-feira no Tribunal Provincial de Luanda, que entregou à ré Conceição Pedro Mateus, a quantia de um milhão de kwanzas, para garantir vaga naquela instituição bancária, escreve o Jornal de Angola.
Pedro Armando da Silva disse que tomou conhecimento do julgamento das rés Conceição Pedro Mateus, Mariana Adelino Mesquita e Yolanda Mateus Joaquim, através das matérias publicadas no Jornal de Angola, mas a ré Conceição Mateus alegou ter recebido apenas 900 mil kwanzas.
Na sessão de quarta-feira, que decorre na 5ª Secção de Crimes Comuns do Palácio Dona Ana Joaquina, uma outra declarante arrolada no processo, apenas identificada por Brígida, contou em Tribunal que acertou com a ré Mariana Adelino Mesquita a quantia de um milhão e quinhentos mil kwanzas para uma vaga, mas entregou inicialmente 500 mil.
Segundo a declarante, a entrega de apenas 500 mil do montante de um milhão e 500 mil acordado inicialmente, foi uma condição imposta, porque pretendia primeiro ver empregada a pessoa proposta.
No entanto, a coré Mariana Adelino Mesquita, disse que entregou à ré Conceição Mateus os valores recebidos da declarante Brígida, então encarregue de resolver a situação do emprego, porque tinha um comparsa junto do Conselho de Administração do BPC.