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    Chineses enaltecem cooperação angolana

    Foto AFP
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    A participação chinesa na reconstrução e nos serviços financeiros em Angola e na agricultura em Moçambique são alguns dos exemplos apresentados no novo documento estratégico do governo chinês relativamente à cooperação económica e comercial com África.

    Com o título “Cooperação Económica e Comercial China-África”, o documento foi publicado em Agosto pelo Gabinete de Informação do Conselho de Estado da República Popular da China, numa altura em que as “relações atingiram um novo nível histórico.

    “África, um continente cheio de esperança e sedento de desenvolvimento, tornou-se numa das regiões de crescimento mais rápido no globo, enquanto a China, o maior país em desenvolvimento, manteve o seu ímpeto de avanço no desenvolvimento”, refere.

    Depois de em 2010 o Governo chinês ter publicado um documento de teor semelhante, a actualização agora publicada centra-se em cinco áreas: promoção do desenvolvimento sustentável do comércio, melhoria do nível de cooperação no investimento e financiamento, fortalecimento da cooperação na agricultura e segurança alimentar, apoio à construção de infra-estruturas africanas e estímulo às condições de vida e formação dos povos africanos.

    O sector dos serviços é considerado “um novo destaque na co­operação sino-africana” e até final do ano passado o investimento directo chinês no continente atingiu 3,87 mil milhões de dólares (387 mil milhões de kwanzas), o que, “até certo ponto, possibilitou compensar a falta de fundos para o desenvolvimento por parte de empresas locais.”

    “No campo do comércio e trocas, foi lançada a construção do Angola International Trade Center, iniciado conjuntamente por empresas chinesas e locais que, quando concluído, vai ser o maior centro de serviços comerciais, logísticos, de convenções e de serviços de investimento da África Austral”, refere o documento.

    O documento destaca ainda o contributo chinês para a construção de infra-estruturas, possibilitando o desenvolvimento económico e comercial, dando como exemplo a reconstrução das linhas de caminhos-de-ferro angolanas.

    Moçambique é exemplo a nível da agricultura, onde 300 hectares de arrozais experimentais apoiados por investimentos chineses tiveram um rendimento de nove a dez toneladas por hectare, durante três anos consecutivos.

    Também em Moçambique e noutros países vizinhos decorrem projectos de plantação e processamento de algodão, envolvendo empresas chinesas e o Fundo de Desenvolvimento China-África, projecto que    “ foi capaz de envolver dezenas de milhares de produtores locais, o que  estimulaou  efectivamente as capacidades dos produtores no processamento de algodão”.

    A China apoiou, ainda, a criação, desde 2006, de 15 centros de demonstração agrícola em África, incluindo em Moçambique, e está a planear mais sete.
    A China é actualmente o maior parceiro comercial africano e a África é a maior origem de importações chinesas. (jornaldeangola.com)

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