Luanda – Uma delegação da coligação Convergência Ampla de Salvação de Angola (CASA) apresentou hoje, quinta-feira, em Luanda, os documentos para a formalização da sua legalização no Tribunal Constitucional (TC).
Em declarações à imprensa, no final do acto, o líder da CASA, Abel Chivukuvuku, afirmou que a partir de agora estão criadas as condições para que a sua coligação se prepare para ser um governo patriótico composto por cidadãos “competentes e honestos”.
Segundo o interlocutor, a CASA vai procurar cumprir e estar a altura das expectativas dos angolanos e que estes podem ter confiança nesta coligação.
Na oportunidade, Abel Chivukuvuku informou que o Tribunal Constitucional recomendou que fossem feitas algumas alterações no documento, relativamente a periodicidade da CASA em termos de longevidade.
“O Tribunal questionou se é uma coligação pontual só para eleições de 2012 ou para perdurar. A CASA está para ficar e para servir os angolanos”, frisou.
Já para o tempo de presidência, informou que têm definido nos seus estatutos que o presidente da CASA só poderá ter dois mandatos limitados, o que pressupõe o máximo de dez anos, pois, a seu ver, possuem recursos humanos suficientes para haver alternância contínua.
Assim sendo, referiu, serão feitas as alterações necessárias para que a coligação esteja legal, de forma transparente e clara, uma vez que não pretendem pactuar com actos não condizentes com o processo democrático.
Desta feita, pensa que Tribunal Constitucional dará uma resposta célere ao processo, com lisura e transparência.
Na ocasião, anunciou que nos próximos dias a CASA irá inaugurar a sua sede provisória nacional e se desdobrará em esforços para abrir as representações em todas as províncias e municípios do país.
A CASA foi publicamente apresentada no passado dia 14 de Março por Abel Chivukuvuku.
Fonte: Angop