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    CASA-CE rejeita apelo de unidade da Frente Patriótica Unida

    A Frente Patriótica Unida de Angola lançou hoje um apelo a todas as forças patrióticas da oposição para se juntarem à FPU para se garantir uma alternância do poder.

    Contudo isso de imediato rejeitado pela terceira maior força política no parlamento, a CASA- CE, que disse que não está nos seus planos integrar a frente eleitoral.

    A FPU é formada pela UNITA, Bloco Democrático e Pra Já Servir Angola mas desconhece-se ainda como será feita a lista de candidatos ao parlamento por parte da frente.

    O presidente da CASA-CE Manuel Fernandes disse que a FPU “não faz parte da nossa abordagem, nunca fez, e também nunca nos solicitaram por isso não faz parte da nossa reflexão no presente”.

    “O que nós do colégio presidencial temos estado a deliberar é arrumar a casa para as eleições do ano que vem”, disse.

    “Estamos preocupados neste momento a trabalhar no nosso programa de governo para 202 2.”, acrescentou

    Manuel Fernandes, presidente da CASA-CE.
    (DR)

    Filomeno Vieira Lopes um dos coordenadores da FPU garante que a ausência da CASA que não atrapalha em nada já que quem é de facto patriota e quer mudança no País está na Frente.

    A FPU, disse vai provocar a alternância é agora “mais dia menos dia um dado adquirido”.

    A vitória eleitoral, disse, “não se trata de mera vontade de meia dúzia de pessoas, é a vontade de uma grande maioria de angolanos que se mostram esgotados com o actual modelo de governação.

    “No próprio partido no poder também há esgotamento porque já não consegue ter mais nenhum tipo de criatividade para alterar o que quer que seja”, acrescentou, avisando que se o MPLA se agarrar ao poder por qualquer meio isso irá fazer “surgir uma oposição sistemática e isto pode fazer com que o país caminhe de crise em crise porque este partido que dirige Angola também ele caminha de fragilidades em fragilidades”.

    Para o cientista político Olívio Kilumbo todas as forças partidárias que não estão na Frente é porque nunca foram oposição como tal.

    “A FPU veio desmascarar estas forças, se o objectivo é comum a alternância do poder, quem não está na frente é aliado do partido no poder, e isto fragiliza estes próprios partidos”, disse.

    Kilumbo crê que a Frente vai operar a alternância que a maioria dos cidadãos angolanos querem.

    “Este grupo está a atrair a sociedade civil e isso fragiliza o partido no poder, por isso é que vemos o MPLA preocupado com a Frente Patriótica, as frentes têm sido movimentos que estão a trazer alternâncias em países com as características do nosso, é assim que aconteceu na Zâmbia, no Chile etc”, disse.

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