Quem o diz é o tradutor alemão Michael Kegler, participante assíduo das Correntes d’Escritas, cuja edição deste ano termina este sábado na Póvoa do Varzim.
O Brasil podia assumir a liderança da cultura lusófona e levar “de carona” os outros países de língua portuguesa, defende o tradutor alemão Michael Kegler. Dois autores lusófonos dizem que a cultura lusófona, para existir para lá do mito, precisaria de políticas e investimento.
À margem do certame, que se realiza anualmente na Póvoa de Varzim, a agência Lusa conversou com escritores, editores e tradutores a propósito do sentido da lusofonia quando se fala de cultura e literatura. O Brasil está a investir “muito agora na difusão da sua literatura”, mas “ainda não deu esse passo para apoiar a lusofonia, (…) o que bem podia fazer, podia levar (…) as outras literaturas de carona”, destaca o tradutor alemão Michael Kegler.
Este investimento do Brasil na sua própria literatura está a exigir “um enorme esforço de tradução” na Alemanha, num ano em que o Brasil será o país convidado da Feira do Livro de Frankfurt e em que se inicia o ano cultural Brasil-Alemanha. Michael Kegler está presente nas Correntes d’ Escritas há dez anos, para reencontrar amigos, em busca de “diversão e inspiração” e de alimentar o seu “pequeno contributo para que a literatura de língua portuguesa apareça”. Ler mais
(publico.pt)