O activista Marcos Mavungo, foi condenado esta segunda-feira a uma pena de prisão de seis anos. O colectivo de advogados de defesa já anunciou que vai recorrer da sentença.
O Tribunal de Cabinda condenou, esta segunda-feira (14.09), José Marcos Mavungo a seis anos de prisão efetiva. O ativista angolano está detido há seis meses e é acusado do crime de rebelião contra o Estado.
Logo depois de ser lida a sentença, Arão Bula Tempo, um dos advogados de Marcos Mavungo, disse à DW África que, nas próximas horas, irá recorrer da decisão. “Vamos esgotar todos os meios possíveis para provar que Marcos Mavungo é inocente”, afirmou.
Na semana passada, a Amnistia Internacional declarou Mavungo como “prisioneiro de consciência” e apelou à comunidade internacional que exigisse a libertação “imediata e incondicional” do ativista. Este é o quarto cidadão do enclave a ser declarado “prisioneiro de consciência” pela organização, desde 2007.
Na quinta-feira (10.09), o Parlamento Europeu (PE) aprovou uma resolução sobre as “tentativas incessantes” das autoridades angolanas para limitar as liberdades de expressão, de imprensa e de reunião pacífica e de associação e apontou o caso Mavungo como exemplo. (DW)