A aquisição de 100 novas locomotivas e diversos materiais de carga de passageiros prevê gastar cerca de 500 mil milhões de dólares (um dólar equivale a 100 Kwanzas), informou na ExpoTrans/2014, o director geral do Instituto Nacional de Caminhos de Ferro, Júlio Joaquim.
De acordo com o responsável, a publicação do diploma legal em novo modelo institucional do sector ferroviário, a existência de um regime legal que prevê a separação das actividades como a gestão das infraestruturas e serviços de transportes, introdução de um sistema de tracção e de taxação no uso de infraestruturas ferroviárias, são dentre outras medidas a serem implementadas para o bem dos agentes econômicos e as famílias angolanas.
A existência do quadro jurídico que prevê a criação de parcerias público privadas, que basicamente estabelece um modelo de cooperação e governação, partilha de riscos entre os sectores público e privado no domínio do financiamento, onde o sector ferroviário se apresenta como um dos principais actores para o exercício da cooperação, constituem preocupação do sector.
Segundo disse, existem ainda em carteira para a província de Luanda, vários projectos que visam a duplicação da linha ferroviária, com vista a garantir maior mobilidade de pessoas e bens, assim como potenciar o sector económico do país.
De acordo com o responsável, com a construção da linha que vai ligar o Baía com o novo Aeroporto Internacional no município de Viana, a construção de passagens superiores e com a transposição da estrada nacional Luanda /Malange, vai proporcionar grandes benefícios no escoamento de diferentes bens e meios.
Para além de Luanda, disse que consta ainda dos projectos do Ministério dos Transportes, a construção da linha do Norte cujos estudos uma vez concluídos vão permitir a ligação da província do Uige/ Zaire, para posteriormente ligar Cabinda e o resto do país.
Júlio Joaquim garantiu que as ligações entre o novo Aeroporto Internacional de Luanda e o futuro Porto do Dande, na província do Bengo, a construção ferroviária entre a linha do caminho de ferro de Benguela com as mediações da cidade do Luena, no Moxico, a construção do ramal entre o CFB e o porto do Lobito, vão dar uma outra dinâmica na circulação das populações e não só. (portalangop.co.ao)