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    Após derrota no parlamento, Boris Johnson defende eleições em 15 de Outubro

    Várias empresas sul-africanas foram alvo de ataques na cidade de Lagos na Nigéria, mas entretanto a segurança foi reforçada em vários pontos estratégicos.

    Após derrota no parlamento, que aprovou por 327 a 299 medida impedindo separação do Reino Unido da União Europeia sem acordo, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, propôs novas eleições no dia 15 de Outubro.

    Além disso, o primeiro-ministro afirmou que a proposta iria obrigar o governo britânico a se render nas negociações com o bloco europeu. Aprovada em votação de dois turnos na Câmara dos Comuns, a medida será enviada agora para a Câmara dos Lordes. A realização do pleito no dia 15 também deve ser aprovada pelos congressistas.

    As últimas semanas foram de grande incerteza no país, naquela que é considerada a maior crise vivida no Reino Unido desde o fim da Segunda Guerra.

    Desde que assumiu o poder, Johnson deixou claro que não admitiria negociar uma prorrogação da saída britânica do bloco europeu, prevista para acontecer 31 de Outubro. Para ele, o Brexit deve acontecer mesmo sem acordo.

    O pacto ratificado pelos governos do Reino Unido e a UE não foi aprovado pelos legisladores britânicos durante a gestão da ex-primeira-ministra Theresa May.

    A previsão agora é de que a medida impedindo uma saída sem acordo do bloco seja ratificada como lei até o final da semana. No entanto, membros da Câmara dos Lordes que são favoráveis ao Brexit podem tentar barrar o projecto.

    Enquanto o governo defende uma saída do bloco no estilo custe o que custar, muitos parlamentares, mesmo do Partido Conservador, temem que a falta de acordo mergulhe o país no caos económico e social.

    Ao pedir a realização de eleições antecipadas, a intenção de Boris Johnson é conquistar maioria no parlamento e contar com legisladores mais favoráveis ao Brexit. Segundo pesquisas, os conservadores venceriam a disputa contra o Partido Trabalhista, liderado por Jeremy Corbyn.

    No entanto, analistas afirmam que devido ao actual cenário de incerteza e mudanças no Reino Unido esse cenário poderia mudar.

    Segundo a proposta, o governo britânico deverá pedir a EU para adiar o Brexit até 31 de Janeiro de 2020 caso não consiga assegurar um pacto com o bloco até o fim de Outubro.

    A corrida de Westminster, que voltou no dia 3 de Setembro de um recesso, para bloquear um divórcio sem acordo começou quando Boris Johnson anunciou que iria suspender as actividades do parlamento de algum dia da semana que vem até o dia 14 de Outubro, somando quase um mês de paralisação, o que dificultaria muito qualquer discussão sobre o Brexit.

    A medida, considerada autoritária e sem precedentes por muitos, foi vista como uma manobra para impedir os parlamentares de votarem uma proposta bloqueando o divórcio com a UE.

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