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    Angola quer atrair empresas europeias afectadas pela crise financeira

    Licinio Contreiras, Consultor do ministro da Economia. Foto ANGOP
    Licinio Contreiras, Consultor do ministro da Economia.
    Foto ANGOP

    Luanda – O Executivo angolano pretende atrair as empresas que perderam mercados na Europa, por força da crise financeira, mas têm tecnologias actuais e podem ser utilizadas em Angola, disse hoje à Angop o consultor do ministro da Economia, Licínio de Freitas de Vaz Contreiras.

    Essa estratégia do Executivo de Angola, segundo o entrevistado, enquadra-se num programa de deslocalização de empresas e prevê condições e benefícios para os investidores.
    Quanto às condições, Licínio Contreiras disse que os estabelecimentos interessados nesse programa não podem ser poluentes e têm que estar alinhados aos sectores prioritários como agricultura, agro-indústria, agropecuária, indústria de produção de materiais de construção civil e de serviços de apoio a essas áreas.
    Sem imposição, as empresas que pretenderem deslocar-se para Angola, nesse âmbito, são aconselhadas a estabelecer parcerias com angolanas. E se 75 porcento das acções na empresa for da parte angolana o estabelecimento pode beneficiar-se de crédito nos termos do Programa Angola Investe, com taxas de juros bonificadas.
    ” Mas se o investidor pretender entrar no mercado por outras vias também é possível, porém, não beneficia-se dos incentivos previstos no Programa Angola Investe”, esclareceu a fonte.
    Relativamente às facilidades, o interlocutor disse que os empresários nessas condições têm facilidade de conseguir terrenos nas Zonas Económicas Especiais e indústrias.
    Beneficiam-se também de facilidades administrativas, isto é, celeridade na constituição das empresas a nível da Agência Nacional de Investimentos Privados (Anip).
    Dentro desse quadro, os investidores têm direito a visto de residência e para a força de trabalho qualificada visto de trabalho garantido através dos Serviços de Migração e Estrangeiros (SME).
    O consultor informou que os países mais visados nessa estratégia são a Espanha, Itália e Portugal. (portalangop.co.ao)

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