Ondjiva – O director Nacional do Programa de Luta contra a Malária, Filomeno Fortes, afirmou, nesta terça-feira, na cidade de Ondjiva, província do Cunene, que o país inicia, em 2015, a fase de pré-eliminação da malária, cujo processo começa na região sul de Angola.
O responsável que falava a margem do encontro transfronteiriço de combate a malária na fronteira com a Namíbia, decorrido de 13 á 14 do corrente mês na cidade de Ondjiva, disse que apesar dos índice da redução da morbi e mortalidade da doença, a malária constitui ainda a endemia que mais óbitos provoca no país.
Segundo disse, a probabilidade de Angola dar iniciou do processo de pré-iliminação da doença, “reside na contínua redução dos casos, uma vez que as autoridades angolanas e os seus parceiros estão empenhados em baixar, cada vez mais, o índice de mortalidade por malária”.
Entretanto, frisou, para reduzir ainda mais a doença, o governo angolano traçou o projecto transfronteiriço” transcunene” de cooperação com a República na Namíbia, visando ajudar o país vizinho para a redução da malária junto da fronteiriça, possibilitando deste modo que as províncias angolanas limítrofes possam atingir a baixa prevalência da doença.
“O Cunene é exemplo dos benefícios deste projecto, uma vez que, em menos de dois anos, as autoridades sanitárias registaram a redução das taxas de morbilidade até 35 por centos e 20 por centos do índice de óbito, permitindo que ela possa ser pioneira na fase de pré eliminação da doença no país”, frisou.
De acordo com o médico, a cinco anos, o país registava uma média de 15 a 20 mil óbitos por anos e actualmente os números reduziram para seis mil em 2011, acreditando que, até ao final de 2012, as cifras possam baixar até quatro mil óbitos.
Fonte: ANGOP