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    Angola guia-se num princípio da sua política externa para resolução de conflitos em África

    O director da Direcção para a África e Médio-Oriente do Ministério das Relações Exteriores, Joaquim de Espírito Santo, realçou em Luanda que Angola tem colaborado e transmitido a sua experiência na resolução de conflitos na África Central e na Região dos Grandes Lagos, guiando-se num dos princípios da sua política externa.

     Joaquim do Espirito Santo, Director para África e Médio-Oriente (Foto: Lino Guimaraes)
    Joaquim do Espirito Santo, Director para África e Médio-Oriente (Foto: Lino Guimaraes)

    Entrevistado pela Angop, na véspera da celebração do Dia de África (25 de Maio), que se assinala domingo, Espírito Santo sustentou que a política externa de Angola estabelece como um dos princípios maiores,  a busca da estabilidade e da paz nas regiões em que está inserida, no continente e no mundo.

    ” É um princípio do qual Angola não abdica e quer levá-lo no sentido de ajudar e está também a fazer a sua parte para que outros países do continente possam alcançar a estabilidade e a paz”, enfatizou.

    Sublinhou que no seu envolvimento na busca da paz na RDCongo, República Centro- Africana, na região do Grandes Lagos e outros países, Angola tem transmitido a  sua experiência adquirida ao longo dos anos que passou em conflitos e guerras que ajudaram a forjar os líderes, dirigentes e os angolanos em acções de solução de crises.

    Neste sentido, o país além de colaborar exerce um papel de liderança na resolução de conflitos quer na África Central quer na Região dos Grandes Lagos, cuja organização regional, o chefe de Estado angolano, José Edurado dos Santos, lidera actualmente.

    Frisou que os progressos que Angola regista hoje constituem um orgulho não só para os angolanos, mas para todos os africanos , porque tendo saído de guerras  conseguiu estabelecer e consolidar a paz e o processo de reconciliação nacional.

    Por isso, quer transmitir a sua experiência para outros países  que estão a passar por esta fase com vista a conhecerem a estabilidade e a paz necessárias para a  criação do clima e atmosfera com vista ao desenvolvimento a integração que é o maior objectivo do continente africano.

    Ao se debruçar sobre a efeméride que se assinala domingo, Espírito Santo disse que a então Organização da Unidade Africana (OUA), fundada a 25 de Maio de 1963, em Addis Abeba (Etiópia), cumpriu com o seu mandato, cujo objectivo era a libertação de África do jugo colonial.

    Acrescentando que hoje, quase todos os países estão independentes, excepto Sahara Ocidental, cujo processo de auto-determinação está em curso, sob a responsabilidade da Organização das Nações Unidas (ONU).

    Asseverou que ao se libertar a África do jugo colonial, os africanos entenderam passar numa segunda fase que é a da integração e do desenvolvimento, imputando esta tarefa à União Africana (UA), criada em 2002, mas que começou a funcionar no ano seguinte.

    A UA, segundo o diplomata angolano, está num processo de transição e de preparação das condições para a integração do continente, que é complexo e difícil, dada as condições do continente por ter 54 Estados e vários desafios por superar. (portalangop.co.ao)

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