O ministro das Relações Exteriores, Manuel Augusto, garantiu nesta quarta-feira, em Lisboa, que o Executivo angolano tem criado condições para reduzir substancialmente a proporção de jovens emigrantes.
Em declarações à imprensa, à margem do encontro anual do Conselho Europeu das Relações Internacionais, explica Angop, que decorreu durante dois dias em Lisboa, salientou que melhorar a qualidade de vida das populações como a criação de empregos é um elemento primordial para evitar a emigração.
Por esta razão, disse o titular da pasta das Relações Exteriores, que Angola tem como prioridade atrair investimentos nacionais e estrangeiros para criar empregos.
”Ao criarmos empregos estaríamos a reduzir substancialmente o potencial da juventude emigrante. Eles só emigram fundamentalmente por razões económicas”, referiu.
De acordo com a fonte, Angola nesse aspecto está a procurar o seu caminho desenvolvendo os sectores da agricultura, da indústria, criando desta forma emprego massivo para que a juventude angolana não emigre.
O ministro referiu ainda que nos últimos tempos, tem se constatado uma boa parte de jovens a regressarem ao país.
Estiveram presentes no encontro representantes de diversas agências russas e norte-americanas, entre elas a fundação Open Society através do seu patrono, George Soros.