O proprietário do antigo salão de festas Giro-giro no bairro Marçal, Lomelino Batalha “Lolo”, garantiu na segunda-feira, em Luanda, que enquanto houver saúde e apoios vai manter as iniciativas musicais ao vivo para recordar o espaço que na década de 60 a 70 forjou grandes nomes da música urbana angolana.
Em declarações à imprensa, o responsável do Centro Recreativo e Cultural Gajajeira, situado no mesmo bairro, disse que foi salutar juntar na sua residência, que em épocas passadas foi espaço de lazer, músicos que animaram as actividades e gente que na altura não frequentava o recinto.
Na ocasião, frisou que a iniciativa, promovida pela Rádio Nacional de Angola (RNA) através do seu programa “Poeira no Quintal”, serviu para recordar casas culturais da época colonial, como o Maxinde, Uniases, Ginásio, Desportivo de São Paulo, Marítimo da Ilha, entre outros espaços, e reencontrar velhas amizades.
No domingo, o espaço foi pequeno para juntar gente da antiga e nova geração do bairro, para ouvirem músicos como Dina Santos, Massano Júnior, Santos Júnior, Paquito, Chico Coio, Elias dia Kimuezo, Cireneu Bastos, Dionísio Rocha, Augusto Chacaia e Zecax. Instrumentalmente os artistas tiveram o suporte dos Kiezos. O salão Giro-giro fechou as portas a 13 de Maio de 1975.
Fonte: Jornal de Angola