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    Autoridades desmentem visitas de ex-PR à cadeia de São Paulo

    O Serviço Penitenciário considerou “infundadas e eivadas de má fé” as informações sobre a ida do antigo Presidente da República, José Eduardo dos Santos, à prisão de São Paulo (Luanda) para visitar o filho, fora do horário estabelecido.

    José Filomeno dos Santos, antigo presidente do Conselho de Administração do Fundo Soberano de Angola e filho de José Eduardo dos Santos, encontra-se em prisão preventiva no Hospital Prisão de São Paulo desde 24 de Setembro último.

    Circulam nas redes sociais informações, segundo as quais o antigo Presidente da República visitou esta instituição fora do horário estabelecido, para se encontrar com o filho, e reafirma, em comunicado, que elas “não correspondem com a verdade e resultam de má fé”.

    De acordo com as autoridades, este tipo de comportamento visa atingir a imagem da instituição penitenciária e apelam a opinião pública a serenidade, tranquilidade e estabilidade, para não se deixar enganar por mensagens infundadas.

    A mesma fonte reforça que José Eduardo dos Santos, na qualidade de pai, tem o direito de visitar o filho sempre que possível, obedecendo o estipulado na lei.

    José Filomeno dos Santos foi detido preventivamente por suspeita de envolvimento em associação criminosa, recebimento indevido de vantagem, corrupção e participação económica em negócio.

    Além do filho do antigo Presidente da República, José Eduardo dos Santos, está detido pelas mesmas razões o seu sócio, Jean Claude Bastos de Morais.

    A medida de coação dos arguidos foi determinada pelo Ministério Público, na sequência de interrogatórios realizados por este órgão, e para garantir a eficácia da investigação, segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR).

    Além do processo referente a actos de gestão do Fundo Soberano de Angola, José Filomeno dos Santos e Jean Claude Bastos de Morais respondem a outro processo referente à burla de USD 500.000.000, este último já remetido ao Tribunal Supremo.

    Em causa está autorização de uma transferência de USD 500 milhões de Angola para o Reino Unido, como parte da criação de um fundo de investimento estratégico para o país, na ordem dos 30 mil milhões de dólares.

    O mesmo foi autorizado, à época, pelo então governador do Banco Nacional de Angola (BNA), Valter Filipe, igualmente acusado pela PGR. (Angop)

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