A Frelimo, partido no poder em Moçambique, já tem três pré-candidatos, às eleições presidenciais, mas a sua Associação dos Combatentes da luta de libertação, diz que ainda há espaço para mais concorrentes.
Na perspectiva das eleições presidenciais de 15 de Outubro deste ano, em Moçambique, a Associação dos Combatentes da luta de libertação, esteve reunida sexta e sábado (21 e 22 de Fevereiro) em Maputo, em torno da Frelimo, para analisar a situação política moçambicana e debater a questão do seu candidato presidencial.
Para já, a Frelimo, partido maioritário, tem até ao momento, três candidatos potenciais nas pessoas de Alberto Vaquina, actual Primeiro-ministro, José Pacheco, Ministro da Agricultura e Filipe Nyussi, Ministro da Defesa Nacional.
Mas ficou em aberto, nesta reunião dos Combatentes da luta de Libertação, que ainda há espaço, no seio da Frelimo, para mais pré-candidatos.
O tom foi dado, pelo Presidente da Associação dos Combatentes, Armando Guebuza, chefe de estado moçambicano, a cumprir o seu último mandato, segundo imperativos constitucionais:
“O militante da Frelimo que for eleito, como humano, terá certamente, as suas virtudes e lacunas. Compromete-nos fazer desse candidato, a sair desse processo democrático interno, nosso candidato, candidato de todos nós.” (rfi.fr)
por João Matos