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    Venda do BPN Brasil ao BIC Angola ainda espera luz verde do regulador brasileiro

    (Foto: D.R.)
    (Foto: D.R.)

    A Parvalorem e o BIC Angola ainda aguardam a autorização do Banco Central do Brasil para fecharem a operação de alienação do BPN Brasil ao banco angolano, sendo que o prazo estipulado contratualmente para a concretização do negócio terminava hoje.

    “Este assunto encontra-se apenas pendente da autorização final por parte das autoridades brasileiras (neste caso do Banco Central do Brasil). Como até esta data não se produziu essa decisão, comprador e vendedor irão aguardar para finalizar o processo”, revelou à Lusa o presidente da Parvalorem, Francisco Nogueira Leite.

    No início de Agosto, o responsável tinha avançado ao jornal Público que, caso o processo não fosse concluído até 26 de Setembro, o contrato entre a Parvalorem e o BIC Angola seria prorrogado, “na medida em que o atraso não é imputável ao comprador nem ao vendedor”.

    O prazo contratual inicial para o fecho da operação tinha a duração de 18 meses, mas foi largamente ultrapassado, tendo sido estipulado entre as partes interessadas o seu alargamento por mais seis meses.

    A Parvalorem e o BIC Angola anunciaram ter chegado a acordo sobre a alienação do BPN Brasil em Setembro de 2013, tendo já decorrido dois anos sem que o mesmo tenha sido concluído.

    Na altura, foi noticiado que o montante envolvido ascendia a 12,2 milhões de euros, com uma pequena parte desta verba a reverter a favor do angolano BAI, que era parceiro do Banco Português de Negócios (BPN) no mercado brasileiro.

    O BPN Brasil ficou nas mãos da Parvalorem depois de o BPN ter sido nacionalizado, em novembro de 2008. O Estado ficou com outros ativos do grupo (sobretudo problemáticos) que foram integrados em três empresas públicas, as chamadas ‘sociedades-veículo’, criadas especialmente para o efeito.

    A Parvalorem gere o crédito malparado, a Parups gere património imobiliário e Parparticipadas ficou responsável pela gestão de várias participações sociais que o grupo BPN tinha, sendo responsável pela sua alienação ou eventual liquidação. (jornaldenegocios.pt)

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