A Universidade Jean Piaget de Angola vai organizar nos dias 18, 19 e 20 do corrente, no município de Viana, em Luanda, o III Congresso Internacional de Língua Portuguesa, a decorrer sob lema “Unidade na Diversidade”.
Segundo uma nota de imprensa enviada hoje, terça-feira, à Angop, o encontro espera congregar numa única mesa de debates a comunidade lusófona e apresentar os actuais desafios da língua portuguesa em Angola e no mundo, à luz das mudanças linguísticas e culturais.
O documento esclarece que o evento pretende divulgar os mais recentes estudos linguísticos da língua portuguesa, discutir sobre a diversidade linguística nos países lusófonos, analisar a associação da competência gramatical dos falantes das línguas africanas e do desempenho na língua portuguesa.
Envolver a comunidade académica nos estudos da língua portuguesa e identificar a relação existente entre as literaturas africanas e a língua portuguesa, são outros objectivos do congresso, que vai contar com a participação de diversos estudiosos desta língua.
A língua portuguesa e a hermenêutica dos textos orais africanos, a normalização linguística perante a inovação, o estrangeirismo, a fixação do vocabulário técnico, o desafio ortográfico e os problemas que suscita, a língua portuguesa no ensino e na investigação: desafios no século XXI, o ensino da língua portuguesa em Angola: desafios para a educação em contexto multilingue, dentre outros, serão temas em análise no encontro.
O documento faz ainda referência que o discurso de abertura do congresso será proferido pela ministra da Cultura, Rosa Cruz e Silva.
Ao longo dos seus 14 anos de existência, a Unipiaget de Angola formou já dois mil 478 estudantes nas áreas das ciências sociais, humanas, tecnologias, economia, dentre outras, contando actualmente com cerca de 8 mil discentes.
Em 2013, o corpo docente da UniPiaget contava com 406 membros, dos quais 69% licenciados, 19%o mestres e 12 doutorados. Além de angolanos, entre os docentes encontram-se portugueses, brasileiros, búlgaros, cubanos, cabo-verdianos, são-tomenses, bissau-guineenses e congoleses. (portalangop.co.ao)
