Donald Trump escreveu hoje no Twitter que não teve conhecimento antecipado de uma reunião do seu filho com um advogado russo e outros envolvidos na campanha de 2016, na Trump Tower, relacionada com Hillary Clinton.
“NÃO sabia da reunião do meu filho, Don jr.”, escreveu hoje o Presidente dos EUA na rede social Twitter.
A estação televisiva norte-americana CNN noticiou na quinta-feira que o antigo advogado de Trump, Michael Cohen, alegava que o multi-milionário sabia da reunião antes de esta ter acontecido.
Fontes anónimas disseram à CNN que Cohen estava disposto a apresentar essa informação ao procurador especial Robert Mueller, que está a investigar um possível conluio entre a campanha de Trump e a Rússia.
As informações da CNN foram também confirmadas à agência France-Presse (AFP) por uma fonte sob anonimato.
A mesma fonte disse à AFP que Michael Cohen não deu provas das alegações e não possui gravações da reunião, em que não esteve presente.
Em causa está uma reunião da equipa de Trump com a advogada russa Natalia Veselnitskaya, para prejudicar a campanha de Hillary Clinton, candidata democrata à Presidência, em 2016.
A agência Associated Press (AP) relatou esta semana que Veselnitskaya terá estado mais próxima à campanha de Trump do que se sabia anteriormente, com base em e-mails, transcrições e documentos legais, que indicam ter secretamente fornecido informações a altos conselheiros do governo russo e usado auxílio de um alto funcionário do Ministro do Interior num caso de um cliente.
Trump, que negou no passado saber antecipadamente da reunião, acrescentou na publicação de hoje: “Parece que alguém está a inventar histórias para sair de uma confusão”.
O procurador especial Muller está a investigar a alegada ingerência russa nas eleições norte-americanas de 2016, se a campanha presidencial de Trump está envolvida e se existiu uma eventual obstrução da justiça.
A reunião na Trump Tower, e a resposta inicial da administração norte-americana às informações relacionadas com este encontro, têm sido um dos focos da investigação federal. (Notícias ao Minuto)
por Lusa