O Governo dos Estados Unidos da América foi esta quinta-feira proibido de editar ou suspender as transmissões para a sala da imprensa das audiências em Guantánamo com os acusados pelos atentados de 11 de Setembro de 2001.
Na abertura do último dia das audiências preliminares sobre cinco acusados (que estiveram ausentes), o coronel James Pohl ordenou que o Governo deve “desligar o circuito interno”, ou seja, não pode suspender a difusão das gravações – editando-as – do que acontece dentro da sala do tribunal em Guantánamo, instalado numa base naval norte-americana na ilha de Cuba.
Os debates são difundidos na sala de imprensa com 40 segundos de intervalo entre o tempo real e o tempo de emissão. A escutá-los, na referida sala, estão, além de jornalistas, representantes de organizações de defesa dos direitos humanos e familiares das vítimas e dos detidos. Esta discrepância entre tempo real e tempo de emissão permitia a edição dos depoimentos por razões de segurança (poderiam ser revelados dados ainda classificados como segredos de Estado). Ler mais
(publico.pt)