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    Trabalhador angolano sofre “degradação progressiva” de direitos, diz central sindical

    Às vésperas do 1.º de maio, Central Geral de Sindicatos Independentes e Livres de Angola fala em “insegurança” no futuro dos trabalhadores do país.

    A Central Geral de Sindicatos Independentes e Livres de Angola (CGSILA) caracteriza a situação dos trabalhadores angolanos como sendo “bastante preocupante” e denuncia o que considera ser “insegurança no seu futuro”, devido à “degradação progressiva” de direitos.

    Numa nota em alusão ao 1.º de maio, Dia Internacional do Trabalhador, divulgada esta sexta-feira (28.04), a central sindical faz uma avaliação negativa da situação dos empregados em Angola, “a julgar pela degradação progressiva das condições socioeconómicas, laborais e sindicais dos trabalhadores”.

    Entre as dificuldades, a central sindical enumera 11 inquietações, de que destaca o “elevado índice de desemprego entre a população economicamente activa, o crescente número de despedimentos em consequência do encerramento de vários postos de trabalho, e a acentuada perda de do poder de compra do salário real”.

    Servidores públicos

    A central sindical chama ainda a atenção para as dificuldades vividas pelos trabalhadores do setor público. Mais concretamente, a nota expressa preocupação com os últimos desenvolvimentos no sector da educação, “reconhecendo a legitimidade das reivindicações assumidas pelos sindicatos afectos ao sector”.

    “A CGSILA apresenta a sua solidariedade com os professores e trabalhadores do sector da educação, subsistema não universitário, pela coragem na luta em defesa dos seus interesses, sendo certo que os servidores de hoje caminham para a velhice e reformas, porém a educação e o ensino hão de continuar o seu rumo, desde que os homens de hoje sejam bem formados e contributivos”, lê-se no comunicado.

    Os professores angolanos suspenderam este sábado (29.04) a segunda fase de uma greve, que iniciou na passada terça-feira (25.04). O Sindicato Nacional dos Professores angolanos definiu um cronograma de acções com o Ministério da Educação, que deve ser cumprido até finais de Junho. Caso o acordo não seja cumprido, categoria ameaça retomar a paralisação.

    Segundo a central sindical, o Governo angolano precisa “manter a sensibilidade, reconhecendo no trabalhador a importância da sua existência e colaboração como um dos pilares essenciais para o desenvolvimento do país”. (DW)

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