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    São Tomé: CEEAC considera que 2ª volta fez-se no respeito da lei

    A missão da Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC) em São Tomé e Príncipe considerou que a segunda volta das eleições Presidenciais de domingo respeitou a lei.

    A missão de observação da CEEAC, Comunidade Económica dos Estados de África Central, comunicou esta tarde a sua apreciação do desenrolar da segunda volta de domingo em São Tomé e Príncipe. Uma segunda volta que de acordo com resultados provisórios ficou marcada por uma participação de cerca de 46% e cujo único candidato, Evaristo Carvalho da ADI no poder, recolheu cerca de 42 mil votos.

    Segundo a missão da CEEAC que abrangeu uma dezena de pessoas no exame do escrutínio em cerca de 40 mesas de voto repartidas nos distritos de Água Grande, Cantagalo, Mé zóchi, Lobata e Lembá., estas eleições realizaram-se no “no respeito da lei”.

    Na sua declaração lida pelo chefe da missão da CEEAC, o embaixador Baudoin Hamuli, considera que “os membros das instituições encarregues da eleição dominam os procedimentos eleitorais” e que “nenhum incidente podendo afectar o desenrolar da votação foi notificado”.

    Também de acordo com esta missão, “a taxa de participação de 46% devido ao facto de apenas um candidato ter permanecido na corrida, traduz a vontade real de os eleitores exercerem o seu direito soberano” e “o numero de sufrágios recolhidos pelo único candidato que permaneceu na corrida traduz o coeficiente de adesão ao seu projecto”.

    No rol das suas recomendações, a CEEAC apelou “os responsáveis políticos a aceitar os resultados definitivos das urnas que serão proclamados pelo Tribunal Constitucional e a resolverem os seus eventuais diferendos no respeito da lei e das instituições do país”.

    Segundo os resultados oficiais, Evaristo de Carvalho, candidato único pela ADI, partido no poder, obteve 42.508 votos. Um acto eleitoral que fica marcada pela elevada taxa de abstenção que alcançou os 54%.

    O economista Zeferino Ceita mostra-se pouco optimista quanto à possibilidade de se despolitizar a administração pública no novo contexto político do arquipélago, sublinhando ainda assim a importância do mesmo. (RFI)

    por Liliana Henriques

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