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    “Sangue do meu sangue” é o candidato português

    “Sangue do Meu Sangue”, de João Canijo, é o candidato de Portugal aos Óscares do próximo ano para melhor filme estrangeiro, anunciou a Academia Portuguesa de Cinema.

    A escolha, feita por um júri da Academia Portuguesa de Cinema, teve em conta todas as longas-metragens portuguesas estreadas desde Outubro do ano passado. A 85ª edição dos Óscares, atribuídos pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos, realiza-se em 24 de Fevereiro e as nomeações em todas as categorias são anunciadas no dia 15 do mês anterior.

    O júri que escolheu “Sangue do Meu Sangue” era constituído pelo produtor Paulo Trancoso, presidente da Academia Portuguesa de Cinema, a actriz Suzana Borges, o actor Virgílio Castelo, o realizador José Carlos Oliveira, o produtor Luís Galvão Teles e o crítico Lauro António.
    “Sangue do Meu Sangue”, o filme português mais visto em 2011 nas salas de cinema de Portugal, foi distinguido já com vários prémios internacionais.
    Dados do Instituto do Cinema e Audiovisual revelam que, no ano passado, 20.953 pessoas viram o filme em Portugal.

    Entre os galardões atribuídos a “Sangue do Meu Sangue” contam-se o Grande Prémio do Júri em Miami (EUA), o Prémio da Crítica Internacional em San Sebastian e o Prémio do Público no “D’A” – Festival Internacional de Cinema D’Autor de Barcelona, ambos em Espanha.
    A obra cinematográfica de João Canijo, após a estreia de “Sangue do Meu Sangue”, foi apresentada em retrospectiva no Festival Internacional de Cinema Independente de Buenos Aires.

    João Canijo fez, muitas semanas antes do início da rodagem do filme, um trabalho de actores que está registado no documentário “Trabalho de Actriz, Trabalho de Actor”. João Canijo referiu que o ponto de partida do filme foi “o amor incondicional numa família, o verdadeiro amor que não precisa de justificações”. Em “Sangue do meu sangue”, o realizador entrou num bairro social em Lisboa para filmar o ambiente de uma “família tipicamente suburbana”.

    “A vida é uma luta constante pela sobrevivência e quando há uma pausa nessa luta a existência torna-se quase insustentável.
    Nas classes com rendimentos mais baixos não há tempo para elaborar reflexões sobre a existência e os sentimentos e as reacções aos acontecimentos emocionais são mais imediatos, mais primários”, declarou.
    João Canijo, 54 anos, é autor de filmes que têm sempre uma marca da realidade social portuguesa, como “Ganhar a Vida”, “Mal Nascida”, “Noite Escura” e o documentário “Fantasia Lusitana”.

    Fonte: JA

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