Durante 13 meses, os técnicos foram formados nas disciplinas de psicotécnica, métodos físicos e componentes orgânicos, filotecnia, investigação patológica, psicologia e comunicação assim como a anatomia.
Na cerimónia de encerramento, o director regional da referida câmara, Miguel Catengue, recomendou aos técnicos que concluíram o curso no sentido de respeitarem a prática, evitando aplicação da dosagem elevada aos pacientes.
“Não devemos confundir a medicina convencional com a natural, pois há que destrinçar estes aspectos, uma vez que existir uma diferença enorme no tratamento dos pacientes” realçou o médico tradicional.
Referiu ser apostada contínua, a formação de terapeutas, para contribuírem na saúde das comunidades, que as vezes têm tido dificuldades para se deslocarem para as unidades hospitalares.
Por sua vez, o chefe de secção de grandes endemias do Departamento de Saúde Publica, Félix Januário, disse que a medicina natural tem-se desenvolvido cada vez mais, partindo da vantagem de tratar doentes com produtos naturais em vez de químicos que as vezes têm prejudicado os doentes.
Disse que a medicina convencional e a natural têm o mesmo objectivo comum que é de diagnosticar, prevenir e tratar as doenças, por isso a direcção da saúde tem desafios para o próximo ano que é a erradicação da pólio e hídricas, por isso é preciso que nas palestras divulgam mais estas enfermidades.
Câmara Profissional de Terapeutas Tradicionais de Medicina Natural, Alternativa e Convencional de Angola existe há mais de 15 anos e controla três mil e 600 membros na região sul. (portalangop.co.ao)