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    Projecto Pazflor já em funcionamento

    A Sonangol, a Total e suas associadas do Bloco 17 deram início à produção do Projecto de desenvolvimento “Pazflor”, campos situados no “offshore angolano”, a 150 quilómetros de Luanda, indica um comunicado de imprensa distribuído em L­u­a­nda.
    Um comunicado da Sonangol informa que a profundidade dos campos do “Pazflor” oscila entre os 600 e 1.200 metros, e que as suas reservas provadas e prováveis estão estimadas em 590 milhões de barris. A capacidade de produção é de 220 mil barris de petróleo/dia, a ser atingida progressivamente.
    O documento refere que “o projecto Pazflor é constituído por uma imensa rede de instalações submarinas, a mais complexa jamais realizada em Angola”, para responder aos desafios do projecto, que contém 180 quilómetros de linha de produção, ligando 49 poços submarinos de grande dimensão. Esta unidade de produção, com 325 metros de cumprimento, 62 de largura e 120 mil toneladas de peso, pode armazenar até 1,9 milhões de barris no seu casco, refere o documento, acrescentando que o gás associado produzido é inteiramente injectado nos reservatórios do Pazflor.
    “A produção e tratamento de dois tipos de petróleo com características muito diferentes provenientes de quatro reservatórios distintos constituem um enorme desafio técnico”, de acordo com a nota que aponta outro aspecto tecnológico significativo como sendo “a produção de petróleo pesado e viscoso dos três reservatórios do Mioceno”, numa profundidade considerável. cgdO comunicado da Sonangol acrescenta que para ultrapassar este desafio, é necessário separar o gás dos líquidos no fundo do mar, para de seguida bombear este líquido para a superfície. “A concepção e instalação de módulos de separação submarina gás/líquidos e de bombagem constitui estreia tecnológica mundial a esta escala, sendo as bombas polifásicas, concebidas e testadas especialmente para o projecto Pazflor”, sublinha o comunicado da Sonangol. A Total Angola é operadora do Bloco 17 com uma participação de 40 por cento, tendo como associadas a Statoil com 23,33 por cento, a Esso Exploratin Angola com 20 por cento e a BP com 16, 67 por cento.

    Fonte: Jornal de Angola

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