O primeiro de três grupos geradores da barragem da Matala, na Huíla, actualmente em reparação, retoma a produção de energia eléctrica só em Maio de 2022, numa potência de 13,5 megawatts, processo que abrange outros dois nos meses seguintes, disse o ministro da Energia e Águas, João Baptista Borges.
Essa turbina hidraúlica avariou em Dezembro de 2019 e os outros dois não produzem desde 2020, devido a obras de engenharia civil na estrutura física da barragem.
Segundo o ministro, que falava na última sexta-feira no município da Matala, com o término da primeira unidade geradora, haverá energia para atender as necessidades da Matala, Quipungo e parte do Lubango.
O responsável disse estar na forja a reparação preventiva das duas outras unidades de produção de energia eléctrica, cada um com uma potência de 13,5 megawatts, num prazo de 12 meses.
Para o ministro, tendo em conta o crescimento populacional que se verifica na Matala e Lubango, assim como noutros municípios da província, deve-se manter o ritmo de investimento no sector eléctrico e na expansão das redes de distribuição.
Na Huíla são controlados 86.200 consumidores de eneregia eléctrica da rede pública, disrtribuídos em cinco dos 14 municípios.
A barragem hidroeléctrica da Matala começou a ser construída em 1954, no curso do rio Cunene. Depois da sua inauguração, passaria a chamar-se barragem Salazar, atravessada por uma ponte com 929 metros de comprimento em dois tabuleiros, sendo um para automóveis e outro para comboios.
O ministro concluiu hoje, sábado, visita de trabalho de dois dias à Huíla, onde para além da energia, avaliou programas ligados à água.