Depois de se ter mostrado disponível para entrar na corrida a Belém, Carvalho da Silva recuou e garante que não vai concorrer às presidenciais.
“Ainda é muito cedo para definir apoios” relacionados com as eleições presidenciais, entende Carvalho da Silva. Até porque “ainda se precisa de conhecer bastante os programas e posicionamentos dos candidatos e o que se passará com as legislativas”.
Numa entrevista concedida ao semanário Sol, o ex-líder da CGTP deixou claro que não tem “nenhuma obsessão por uma candidatura presidencial” e que não imagina sequer quem irá apoiar.
Ainda assim, não deixou de afirmar, quando questionado sobre este candidato, que tem por “Sampaio da Nóvoa estima enquanto pessoa e enquanto académico”.
Um dos erros “gravíssimos” que aponta à esquerda é o facto de ter “secundarizado as últimas presidenciais”, algo que espera que não se repita.
“Cavaco Silva mostrou pela negativa o quão importante é o Presidente da República”, justificou.
Já em relação às propostas incluídas no programa eleitoral do Partido Socialista, Carvalho da Silva está dividido. Se, por um lado, acredita que “é um aventureirismo” prometer uma baixa da TSU, por outro, indica que admitir novas formas de financiamento da Segurança Social “e uma das únicas coisas que o PS traz de significativo”.(noticiasaominuto.com)