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    Portugal regista mais 5 mortes e 899 casos de covid-19

    A Direcção-Geral da Saúde (DGS) anunciou esta sexta-feira a existência de um total de 1.936 mortes e 72.055 casos de covid-19 em Portugal desde o início da pandemia.

    O número de mortes subiu de 1.931 para 1.936 , mais 5 do que na quinta-feira. O número de infectados aumentou de 71.156 para 72.055, mais 899.

    Nas últimas 24 horas registaram-se mais 36 internamentos, aumentando para 624 o número de pessoas com covid-19 internadas nos hospitais, enquanto foi registado um aumento de um utente nos cuidados intensivos, num total de 86.

    De ontem para hoje recuperaram 327 doentes, pelo que 47.003 pessoas já superaram a infecção desde o início da pandemia em Portugal.

    COVID-19: PORTUGAL COM “TENDÊNCIA PREOCUPANTE” MAS RISCO “MODERADO”
    O Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças (ECDC) colocou hoje Portugal num grupo de Estados com “tendência preocupante” de casos de covid-19, mas com “risco moderado”.

    “MEDIDAS TOMADAS NEM SEMPRE FORAM SUFICIENTES”
    Na avaliação de risco hoje actualizada e apresentada, o ECDC aponta que os casos positivos de infecção com o novo coronavírus, que provoca a doença Covid-19, aumentaram de forma sustentada em toda a União Europeia desde Agosto, o que demonstra que “as medidas tomadas nem sempre foram suficientes para reduzir ou controlar a exposição”, advertindo que “é por isso crucial que os Estados-membros implementem todas as medidas necessárias aos primeiros sinais de novos surtos”.

    Segundo o Centro, intervenções não farmacêuticas tais como distanciamento físico, higiene e uso de máscaras revelaram-se insuficientes para reduzir ou controlar a exposição ao coronavírus.

    Ainda assim, a directora do organismo, Andrea Ammon, apontou que, “até haver uma vacina segura e eficaz disponível, estas medidas continuam a ser a principal ferramenta de saúde pública para controlar e gerir os surtos” de Covid-19.

    ESTADOS-MEMBRO FORAM DIVIDIDOS EM TRÊS GRUPOS
    Nesta avaliação actualizada, o ECDC dividiu os Estados-membro em três grupos: aqueles que apresentam uma “tendência estável e um risco reduzido”, os que têm uma “tendência preocupante, mas um risco moderado” e os que evidenciam “uma tendência preocupante e um risco elevado”.

    Portugal é colocado no subgrupo com tendência preocupante, mas com um risco considerado moderado, que inclui os países onde são notificadas taxas (de infecção) elevadas e crescentes devido às elevadas taxas de testes realizados, e a transmissão é notificada prioritariamente em indivíduos jovens, com uma baixa proporção de casos graves e baixas taxas de notificação de morte.

    “PROTECÇÃO DOS INDIVÍDUOS VULNERÁVEIS É UM DESAFIO”
    “Tal representa um risco geral moderado de Covid-19 para a população em geral e para a prestação de cuidados de saúde. No entanto, é de notar que, se se verificar um elevado volume de transmissão ao longo de várias semanas, a protecção dos indivíduos vulneráveis é um desafio, e visto que o impacto da doença nestes grupos é muito elevado, o risco para esta população continua a ser muito elevado”.

    Este subgrupo inclui Áustria, Dinamarca, Estónia, França, Irlanda, Luxemburgo, Holanda, Noruega, Portugal, Eslováquia, Eslovénia e ainda o Reino Unido.

    De acordo com a avaliação do ECDC, os Estados que apresentam actualmente um risco mais elevado são a Bulgária, Croácia, República Checa, Hungria, Malta, Roménia e Espanha.

    “A nova avaliação de risco de hoje mostra-nos claramente que não podemos baixar a nossa guarda. Com alguns Estados-membros a registarem um maior número de casos do que durante o pico de Março, é perfeitamente claro que esta crise não está atrás de nós”, comentou a comissária europeia da Saúde, Stella Kyriakides, numa conferência de imprensa conjunta com a directora do ECDC.

    A comissária advertiu que a Europa enfrenta agora “um momento decisivo, e todos têm de agir com determinação e utilizar os instrumentos ao seu dispor”.

    “Isto significa que todos os Estados-Membros devem estar prontos para lançar medidas de controlo imediatamente e no momento certo, logo ao primeiro sinal de potenciais novos surtos. Esta pode ser a nossa última oportunidade de evitar uma repetição da Primavera passada”, alertou.

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