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    Portugal: Angolanos contam com posto fixo para emissão do BI

    Os angolanos residentes em Lisboa, que pretendam tratar o Bilhete de Identidade e o Registo Criminal, vão contar, a partir de segunda-feira (08) , com um posto fixo e permanente, para recolha de dados biométricos afim de tratarem o referido documento.

    Ao falar num encontro com membros das associações angolanas em Portugal, a vice-cônsul para os registos, Alda Candeia, salienta que todo angolano que pretenda tratar o BI, poderá fazê-lo desde que reúna todas as condições.

    De acordo com a responsável, ao contrário de algumas campanhas realizadas nos anos passados pela missão consular, em parceria com os ministérios do Interior, da Justiça e dos Direitos Humanos, esta será uma acção permanente com o objectivo de facilitar a vida de todo cidadão nacional que queira tratar o seu documento ou regularizar a sua situação.

    São necessários documentos para tratar o BI pela primeira vez, inscrição consular válida, documento de identificação de um dos progenitores, atestado de residência emitido pelas autoridades locais, cópia integral do assento de nascimento ou de baptismo efectuado até 31 de Maio de 1963. Igualmente, podem tratar todos os menores a partir dos 6 anos de idade.

    Alda Candeia frisou que o processo surge de uma das preocupações levantadas pela comunidade angolana residente em Portugal aquando da visita do Presidente de Angola, João Lourenço, em 2018.

    ” A acção já estava para se iniciar a algum tempo, mas a Pandemia da Covid-19 impossibilitou que a mesma acontecesse”, referiu.

    O consulado criou, nas suas instalações, um espaço especial de atendimento que, devido à Covid-19, nesta fase, será feita presencialmente após uma marcação prévia.

    Por sua vez, José Gabriel, representante da comunidade angolana residente em Lisboa, louvou a iniciativa do Estado, uma vez que vai ajudar a resolver alguns dos problemas que os cidadãos na diáspora enfrentam, no concernente ao tratamento de documentos.

    Segundo o Secretário-geral da AMANGOLA em Portugal, Carlos Gonçalves, esta acção vem demonstrar o valor e reconhecimento da diáspora angolana em Portugal.

    Para si, a atitude demonstra a valorização que o Presidente João Lourenço tem pelos angolanos na diáspora.

    Durante a cerimónia estiveram presentes o cônsul-geral de Angola em Lisboa, Narciso do Espírito Santo, vice-cônsul para as comunidades, Mário Silva, diplomatas acreditados em Portugal e funcionários na missão consular.

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    FonteAngop

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