Não demorará mais do que três meses para que os terroristas do Daesh sejam expulsos do Oriente Médio. Quem acredita nisso é Qassem Soleimani, general sénior que chefia as Quds ou as Forças de Elite do Corpo do Gueto Revolucionário Islâmico do Irão.
“Em menos de três meses, declararemos o fim do Daesh e do seu reino neste planeta, e vamos comemorar esta vitória no Irão e em toda a região”, disse Soleimani, em declarações publicadas pela agência iraniana IRNA.
O militar disse que o objetivo final da organização terrorista era a aniquilação do Irão, por isso Teerão não pode esperar para a destruição de Iraque e Síria para permitir que o Daesh começasse uma guerra contra o país persa, informou a agência Mehr.
“Diplomacia é inútil”
Soleimani explicou ainda que “quando a lógica do seu oponente é que matar é uma dádiva divina e, quanto mais você fizer isso, mais perto você está do paraíso, então os esforços diplomáticos não fazem sentido”.
“Quando o inimigo não vê a diferença entre soldados armados e civis indefesos, a única maneira de lidar com isso é a guerra”, disse o general.
Ele também disse que o Irão ainda está “desferindo seus golpes contra o corpo do Daesh” e prometeu que em breve “acabará com este tumor cancerígeno criado pelos Estados Unidos e Israel”.
Islam unido
O grande general enfatizou que o conflito com o Daesh não é sectário. Segundo ele, “muitos pensavam que a guerra contra o Daesh se transformaria em uma guerra entre xiitas e sunitas”, mas hoje há “mais amizade do que nunca” entre esses dois principais ramos do Islão.
“É uma verdade inegável que, se não fosse pelos jovens xiitas no Irão e no Afeganistão, que se apressaram em defender as pessoas indefesas em Aleppo (Síria), a cidade teria sido massacrada pelo Daesh”, disse Suleimani.
Qasem Soleimani é o chefe do apoio militar do Irão ao Iraque e à Síria na luta contra os terroristas do Daesh à frente das forças de Quds.
Quds é um grupo de elite secreto dos Guardas Revolucionários Iranianas que realiza missões de segurança importantes no exterior, incluindo espionagem, operações especiais e a atividade política que as autoridades consideram necessárias para proteger a República Islâmica do Irão. (Sputnik)