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    ‘Ordens superiores’ impendem porta-voz da CNE de falar aos jornalistas sobre reunião do órgão

    O porta-voz da Comissão Nacional Eleitoral (CNE) foi esta terça-feira impedido de prestar declarações aos jornalistas por alegada orientação do presidente daquele órgão, no final de uma reunião entre comissários eleitorais e o ministro da Administração do Território.

    De acordo com o Novo Jornal, o presidente da CNE, Manuel Pereira da Silva, e os membros do plenário do órgão receberam na tarde desta terça-feira o ministro da Administração do Território angolano, Marcy Lopes, e a sua equipa para abordar questões relacionadas com a Lei do Registo Eleitoral.

    Agendada inicialmente para as 10:30, a reunião foi remarcada para as 15:00 e, em nota de imprensa, o Centro de Documentação e Informação da CNE convidava os jornalistas para a cobertura do acto.

    Jornalistas de distintos órgãos de comunicação marcaram presença na sede daquele órgão, localizado na avenida Amílcar Cabral, centro de Luanda, e aguardaram durante cerca de 90 minutos numa das salas do 8.º andar do edifício da sede da CNE.

    No final do encontro, um responsável de comunicação da CNE convidou os jornalistas para se dirigirem ao 11.º andar onde o porta-voz do órgão eleitoral, Lucas Quilundo resumiria à imprensa os assuntos abordados na reunião.

    Lucas Quilundo apresentou-se aos jornalistas e mal começou a falar foi interrompido sob orientação do presidente da CNE de que a temática da reunião “não deveria ser abordada à imprensa”.

    Os jornalistas presentes no encontro mostraram-se indignados com a repentina interrupção das declarações do porta-voz da CNE, medida que foi justificada como uma “decisão de última hora”, por um responsável de comunicação daquele órgão.

    Apesar da insistência dos profissionais da comunicação social, o porta-voz da CNE retirou-se da sala, não tendo sido distribuída qualquer informação à imprensa.

    A Lei do Registo Eleitoral é tema de discussão no Parlamento, onde deputados apreciam na especialidade duas propostas de alteração ao diploma, nomeadamente de iniciativa do Governo e do grupo parlamentar da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA).

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