A NSA espiou 89.138 alvos em 2013, graças aos seus programas de espionagem eletrónica, ao abrigo das disposições legais, designadamente o artigo 702 da lei conhecida pelo seu acrónimo FISA
A Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em Inglês) dos EUA divulgou na sexta-feira o seu primeiro relatório de atividade, em que revelou a quantidade de alvos do seu programa de espionagem eletrónica e telefónica.
Com esta iniciativa, a NSA pretende apaziguar as críticas de que foi objeto, enquanto os congressistas preparam algumas mudanças.
A NSA espiou 89.138 alvos em 2013, graças aos seus programas de espionagem eletrónica, ao abrigo das disposições legais, designadamente o artigo 702 da lei conhecida pelo seu acrónimo FISA.
Entre aqueles programas está o PRISM, que permite aos analistas desta agência aceder às comunicações (correios eletrónicos, fotografias, vídeos, documentos,…) dos internautas transmitidas via Facebook, Skype, Gmail e vários outros serviços da internet.
O artigo 702 respeita a pessoas estrangeiras que residam no estrangeiro, que não beneficiam da mesma proteção jurídica que os cidadãos norte-americanos, mas a NSA admitiu que também pode ter recolhido dados sobre norte-americanos, de forma indireta ou sem querer.
O número de pessoas vigiadas é sem dúvida superior àqueles 89.138, porque um “alvo” pode ser tanto uma pessoa como um outro ou uma organização, especifica a NSA. (ionline.pt)
por Lusa