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    Novo álbum de Yuri da Cunha foi apresentado ao público

    O cantor Yuri da Cunha realizou, na Praça da Independência, em Luanda, uma sessão de venda e assinatura de autógrafos do seu novo trabalho discográfico “Yuri da Cunha canta Artur Nunes”, noticiou ontem a Angop.
    O disco, com nove faixas musicais, todas cantadas em kimbundo, vai ser comercializado a mil kwanzas. Nesta primeira edição, foram produzidas 18 mil cópias do CD, gravado em Angola, no estúdio Kriativa, Portugal, no Andinos Estúdios, e nos Estados Unidos, na Strange Weather Studio.
    Participaram no álbum os artistas Joãozinho Morgado, (congas), Zé Fininho (dikanza), Dalú Roger (precursão), Mias (viola baixo), Betinho Feijó, Zé Mweleputo e Mark Willams (guitarras), Lito Graça, Nelma e Geovanni (coros).
    Com este disco, os fãs do cantor podem recordar as músicas de Artur Nunes, agora cantadas por Yuri da Cunha, como “Ku muxito”, “Zinha”, “Mana”, “Tia”, “Mukila uami”, “Kalumba kami”, Dituzu”, Kizua ki ngi fua” e “Njila ia kuaku”.
    Yuri da Cunha realizou na quarta-feira, em Luanda, um espectáculo de apresentação oficial do disco, cujo trabalho foi elogiado pelos críticos musicais e fãs, pela qualidade e fidelidade na sua interpretação das músicas de Artur Nunes.

    Aposta na formação

    O crítico musical Jomo Fortunato disse que é importante existir uma maior aposta na formação dos instrumentistas nacionais, para que a música apresente melhor qualidade e os cantores tenham um maior leque de opções ao fazerem os seus projectos. Sobre o projecto “Yuri da Cunha canta Artur Nunes”, afirmou que o trabalho tem muita qualidade, tendo defendido que “a música angolana tem que avançar, mas sempre a olhar para o passado”. Referiu ainda que existem no país bons cantores, mas poucos instrumentistas com qualidade e que os poucos que existem devem ser utilizados em projectos que valorizem a cultura nacional.
    Jomo Fortunato acrescentou que os instrumentistas nacionais devem fazer parte de projectos como este de Yuri da Cunha, que valorizam a música e buscam a identidade, por meio da música urbana angolana. O também docente universitário disse que o país tem condições para se impor no cenário mundial, mas, para tal, é necessário que se faça uma aposta na formação, com a abertura de mais escolas do ramo, em todos os níveis, e haja mais empresários na área musical.
    “O empresário musical deve ser aquela pessoa que tem vontade de investir por ser um apaixonado pela música e não aquele que só pensa em ir buscar lucros, porque, se assim for, vai procurar artistas medíocres, sem qualidade, para projectos que depois não têm o impacto desejado”, explicou.

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