O governador da província do Namibe, Rui Falcão, considerou hoje, segunda-feira, o Fenacult 2014 como um momento de reflexão sobre as políticas culturais, bem como a sua redefinição, através das mais diversas formas de discussão de ideias.
Falando durante a sessão de abertura ao nível da província do evento, o governante afirmou que o Fenacult deve constituir-se na afirmação cultural, concorrendo para a livre expressão das diversas formas de fazer e promovendo intercâmbio, bem como o fortalecimento da unidade cultural.
De acordo com Rui Falcão, o evento vai igualmente alicerçar a unidade e criando veredas para o desenvolvimento das formas de arte e de expressão cultural que caracterizam a forma de ser e de estar do povo angolano, sem desvirtuar a realidade sócio histórica.
No caso particular do Namibe, o governante mencionou o teatro, música, danças modernas e tradicionais, literatura, artes plásticas como sendo as principais manifestações que deverão ser realizadas ao longo do Fenacult.
“O momento actual impõe-nos que sejamos mais criativos, mas também proativos, criando formas de produzir cultura, sempre ligadas aos valores mais profundos da nossa existência como angolanos, mas também exige a cada um de nós mais participação e empenho no sentido de transmissão dos valores diversos ás diferentes formas de expressar cultura”, disse.
Fez notar aos participantes que a diversidade deve ser assumida como factor de unidade e de desenvolvimento.
Apelou a todos os fazedores da cultura a contribuírem de forma positiva para as diversas actividades que serão realizadas em toda província.
Mais de 500 agentes culturais, entre músicos, dançarinos, artistas plásticos participam no evento. (portalangop.co.ao)