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    Namibe: Falta de divisas provoca escassez de produtos básicos

    A falta de divisas para importação de mercadorias, a nível da província do Namibe, está a provocar a escassez de produtos básicos, como arroz, fuba de milho, açúcar e óleo alimentar.

    Por falta de importação, os principais estabelecimentos comerciais nesta cidade (grossistas locais) estão a adquirir produtos noutras partes do país, com particular destaque nas províncias vizinhas da Huíla e Benguela, o que torna ainda mais caro o produto, para o consumidor final.

    Muitos estabelecimentos estão a encerrar as portas porque não tem como adquirir as mercadorias, devido á falta de divisas junto dos bancos.

    Tal factor levou a Direcção Provincial do Comércio, Hotelaria e Turismo a reuniu-se, nesta quarta-feira, com os agentes grossistas, importadores e não importadores, para avaliar a situação.

    No final do encontro, a responsável do sector na província, Amélia Camunheira, disse que os bancos não estão a vender divisas, daí que, os importadores estão com uma certa limitação na aquisição dos produtos.

    De acordo com Amélia Camunheira, desde Agosto do ano transacto, o maior importador da província (ANGOLISAR) não consegue desbloquear junto dos bancos divisas para o pagamento da mercadoria a ser importada e como consequência, os estabelecimentos comerciais a grosso não conseguem satisfazer a demanda local.

    “O Ministério do Comércio vai trabalhar com as instituições bancárias, no sentido de mobilizar recursos financeiros (divisas), com vista a facilitar o trabalho dos importadores locais”, sublinhou.

    A nível do Namibe, operam mais de quatro importadores, para atender os 126 estabelecimentos do comércio a grosso.

    Amélia Camunheira assegurou que no Namibe não há especulação de preços, mas o grande problema prende-se com as fontes para aquisição dos produtos.

    “O comerciante tem uma fonte de aquisição, compra a um preço, faz os seus cálculos que lhe dê a possibilidade de ganhar algum lucro”, referiu a responsável do comércio na província.

    Assegura ainda que a direcção do comércio no Namibe vai trabalhar com o maior importador da província, para facilitar os demais grossistas que não são importadores.

    Admitiu reforçar os serviços de fiscalização junto do mercado informal, para evitar eventual fenómeno de especulação, pois, segundo afirmou,”as senhoras do mercado estão a adquirir produtos em grandes quantidades, para fins de stock para posteriormente comercializarem a preços exorbitantes.

    A província do Namibe conta, actualmente, com uma rede comercial composta por mil e 247 estabelecimentos, entre os quais 919 do comércio a retalho, 194 de prestação de serviço, 126 para o comércio a grosso e sete estabelecimentos do comércio geral. (ANGOP)

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