A vice-presidente do MPLA, Luísa Damião, afirmou, sábado, no distrito do Rangel, município de Luanda, que o seu partido vai continuar aberto ao diálogo e sublinhou que a comunicação faz-se com respeito e seriedade.
Luísa Damião falava no Estádio da Cidadela Desportiva, no encerramento de três dias de trabalho em Luanda, num acto que juntou membros do secretariado do Bureau Politico do MPLA e das estruturas de direcção do partido, da OMA e da JMPLA.
A vice-presidente acentuou que o diálogo aberto e construtivo com a sociedade civil deve ser ponto assente do seu partido, salientando que “nós somos um partido aberto ao diálogo, para juntos darmos soluções as grandes questões de interesse nacional“.
Apelou as organizações sociais do seu partido a continuarem com o diálogo e proximidade com a população, e recomendou que a OMA deve continuar a ser a grande defensora dos ideais das mulheres, a dedicar-se, de forma sistemática, na identificação dos problemas e expectativas que afligem a camada feminina e a participar activamente nas soluções rurais, urbanas ou nas periferias das cidades.
Exortou os militantes a terem sempre como foco a unidade e coesão, em torno dos objectivos supremos do MPLA, sobre liderança do presidente do partido, João Lourenço.
Por seu lado, o primeiro secretário provincial do MPLA em Luanda, Bento Bento, reafirmou o compromisso dos militantes da capital angolana em apoiar o presidente do partido, João Lourenço, “a ter uma vitória retumbante” nas eleições de 2022.
O secretariado do Bureau Político do MPLA abriu, na quinta-feira, o seu programa de encontros com os secretariados executivos dos organismos intermédios da província de Luanda, reunindo-se com os responsáveis do Comité Provincial do partido, da OMA e da JMPLA.
Ainda na quinta-feira, o MPLA realizou o programa “Termómetro”, no município de Talatona, com o objectivo de recolher contribuições da sociedade civil sobre os temas que mais preocupam as comunidades.
Com o tema “A dimensão do perdão na consolidação de uma Angola de paz, reconciliação e desenvolvimento”, o “Termómetro” teve como oradores Deolinda Dorcas Teca, secretária-geral do CICA, o sociólogo Laurindo Vieira, a jurista Isabel Martins e o activista Rafael Marques.
Na sexta-feira, o secretariado do Bureau Político do MPLA fez, com as autoridades administrativas da província, o diagnostico real da situação política, económica e social de Luanda e gizou estratégias de actuação face ao cenário político actual.
