O ministério francês das Relações Exteriores anunciou nesta quarta-feira a morte de Marie Dedieu, uma francesa de 66 anos sequestrada no Quênia no início do mês e detida por extremistas na Somália. A refém, que era deficiente física, sofria de um câncer, mas as causas de sua morte ainda não foram confirmadas.
A sexagenária foi sequestrada no dia 1° de outubro, provavelmente por extremistas somális do grupo al-Shahab, ligado à rede terrorista Al-Qaeda. Marie Dedieu morava no Quênia há vários anos, tinha a saúde frágil e se locomovia em cadeira de rodas devido a um acidente.
As autoridades francesas não sabem quando nem em que condições a refém faleceu, mas a morte foi confirmada por contatos do governo francês na região.O presidente Nicolas Sarkozy se disse “muito emocionado” com a notícia. A diplomacia francesa já pediu a restituição do corpo da vítima.
O exército queniano anunciou hoje ter reforçado suas posições ao lado das tropas somális que combatem o grupo insurgente al-Shahab, no sul da Somália. Os bombardeios intensos das forças quenianas, nos últimos dias, teriam obrigado os extremistas a fugir da região.
O governo do Quênia diz estar determinado a acabar com o movimento rebelde islâmico na fronteira, apontado como autor de uma onda de sequestros de europeus.
Adriana Moysés
Fonte: RFI
Foto: Reuters/Handout