Decorre em Maputo até sexta-feira, dia 19 de Setembro, a Primeira Reunião Nacional da Saúde Pública em Maputo com o objectivo de avaliar a prevalência das doenças infecciosas e as suas causas.
O longo conflito que assolou Moçambique entre 1977 e 1992 teve uma forte incidência no estado da saúde de Moçambique. A destruição das infra-estruturas durante o período de conflito resultou na degradação do equilíbrio ambiental e na consequente progressão das doenças infecciosas. Estas últimas doenças, com destaque para a malária principal causa de 30% das mortes nos hospitais moçambicanos__ são o foco da Primeira Reunião Nacional da Saúde Pública a decorrer em Maputo até o dia 19 de Setembro. Para além da malária, a tuberculose, a sida e os parasitas intestinais constituem as doenças infecciosas com maior prevalência em Moçambique. Segundo Quinhas Fernandes, director nacional adjunto da Saúde, os problemas sanitários têm influenciado consideravelmente o equilíbrio da saúde em Moçambique. A instabilidade ambiental recorrente no país da África austral, tem dificultado o combate às patologias de natureza infecciosa. (rfi.fr)