O presidente da Confederação das Associações Económicas de Moçambique, Agostinho Vuma, acredita que a reabertura das fronteiras entre Moçambique e África do Sul, prevista para esta quinta-feira, pode dinamizar as trocas comerciais e contribuir para a retoma da economia nacional.
Durante o fórum virtual de negócios entre empresários de moçambicanos e sul africanos, o presidente da Confederação das Associações Económicas de Moçambique defendeu que a reabertura das fronteiras entre Moçambique e África do Sul, prevista para esta quinta-feira, pode dinamizar as trocas comerciais e contribuir para a retoma da economia nacional afectada pela pandemia da Covid-19.
“Precisamos de encontrar formas de melhorar a fluidez do tráfego na fronteira de Ressano Garcia. Estamos ansiosos pelo restabelecimento das viagens de negócio, do turismo entre os nossos dois países o que vai contribuir para uma melhor concretização das diversas oportunidades”, sublinhou.
Agostinho Vuma referiu que este momento deve ser aproveitado para o reforço dos laços económicos já existentes, mas que abrandaram na sequência da pandemia, ou para a aposta em novas oportunidades que possam contribuir para projectos de desenvolvimento das economias dos dois países.
O agronegócio, turismo, recursos minerais, energia limpa, pesca, aquacultura e indústria de processamento de pescado são alguns dos sectores nos quais Moçambique e África do Sul podem cooperar.
O presidente da Confederação das Associações Económicas de Moçambique mostrou-se confiante no projecto de petróleo e gás na bacia do Rovuma, avaliado em 30 mil milhões de dólares, lembrando que poderá, no futuro, colocar Moçambique como um principais actores na produção de petróleo e gás a nível mundial.
Agostinho Vuma salientou que o Acordo de Livre Comércio em vigor em África é uma importante plataforma para o aproveitamento das oportunidades económicas no continente.