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    Ministros do G6 querem combater terrorismo online

    Os ministros do Interior do G6 estiveram reunidos esta quinta-feira em Londres para discutir forças de acção contra o terrorismo, quase um mês depois dos atentados de Paris. Da reunião saiu o compromisso de combate ao terrorismo online.

    “Estamos a trabalhar activamente com os prestadores de serviços de Internet e das redes sociais para excluir os conteúdos radicais da Internet e ao mesmo tempo colaborar na elaboração de uma contra narrativa que faça frente à narrativa de terror que, de forma muito profissional, o Estado Islâmico está a utilizar”. O compromisso, citado pelo El País, foi feito por Jorge Fernández Díaz, ministro espanhol do Interior, à saída da reunião do G6, que aconteceu esta quinta-feira, 10 de Dezembro.

    As seis potências económicas, compostas pelos Estados Unidos da América, Japão, Alemanha, França, Reino Unido e Itália, juntaram-se em Londres para discutir o combate ao terrorismo, quase um mês depois do massacre em Paris. No encontro entre os ministros do Interior dos seis países, os representantes políticos comprometeram-se a unir esforços para uma luta contra o terrorismo do autoproclamado Estado Islâmico (EI), que se trava também online.

    O ministro espanhol lembrou que uma parte significativa do fenómeno da radicalização ocorre online, deixando os restantes 20% para abordagens nas imediações dos locais de culto e prisões. Jorge Fernández Díaz sublinhou ainda a importância que tem sido dada na reunião “a necessidade de combater a islamofobia” que pode gerar ataques jihadistas.

    Paralelamente, os ministros discutiram ainda a crise de refugiados, a imigração ilegal e o combate ao tráfico de armas, “necessário para combater o terrorismo com eficácia”, assinalou o ministro espanhol.

    Comissão das Liberdades Civis aprova base de dados de passageiros

    Theresa May, ministra britânica, informou, à margem da reunião, que a Comissão das Liberdades Civis do Parlamento Europeu aprovou esta quinta-feira o acordo assinado a 20 de Novembro pelos 28 Estados-membros para a criação de uma base de dados do Registo de Nomes de Passageiros (PNR – Passenger Name Record, na sigla em inglês). Esta era a “luz verde” que faltava por parte do Parlamento Europeu. (Jornal de Negocios)

    por Liliana Borges

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