O ministro da Economia, Abrahão Gourgel, reconheceu hoje, quarta-feira, em Luanda, os avanços registados na parceria entre Angola e a Alemanha nos domínios da Energia, Saúde e comércio, onde já é visível a presença empresarial alemão.
Segundo o governante, que falava no VI encontro económico Angola/Alemanha, existe na economia angolana segmentos críticos, que necessitam da experiência e de investidores alemães nos mais variados domínios.
“Angola é a terceira maior economia da África Subsariana, o segundo maior produtor do petróleo da região e o quarto maior produtor mundial de diamantes, com recursos ricos e abundantes, mas que ainda depende muito do sector petrolífero”, explicou o ministro.
Reconheceu que a diversificação da economia permite aumentar a quantidade de empregos, uma situação que o país ainda enfrenta nos dias de hoje.
Disse que a economia angolana é ainda incipiente e com algumas limitações, tanto ao nível da oferta, quanto da procura de bens. Portanto, isto tem implicações no nível de vida das populações.
“Urge a necessidade de Angola atrai e hospedar maiores volumes de investimentos directos estrangeiro, por ser determinante para o seu desenvolvimento, dado o contributo ao nível da modernização do sector produtivo”, sublinhou.
Referiu que as empresas alemães podem prestar uma contribuição relevante para o desenvolvimento económico de Angola, por disporem de fiabilidade, compromisso de longo prazo, tecnologia de ponta e “know how” para a implementação de cadeias de valor necessárias ao reforço do crescimento sustentado no país.
Fez saber que as iniciativas de parecerias estratégica têm enquadramento nas relações internacionais entre os dois países, iniciado em Abril de 2007, quando Angola assinou com a Alemanha um assentamento recíproco de investimento. (portalangop.co.ao)
