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    Ministro admite haver ainda burocracia no doing business

    O ministro da Economia e Planeamento, Pedro da Fonseca admitiu hoje, sábado, em Luanda, existir ainda uma certa burocracia para a melhoria do ambiente de negócios em Angola, não obstante os passos já dados.

    “Em relação ao ambiente de negócios, em Angola, temos efectivamente muito, mais muito o que fazer”, disse o ministro da Economia e Planeamento durante a apresentação do Plano de Desenvolvimento Nacional aos membros, militantes e simpatizantes do partido MPLA.

    Pedro da Fonseca justifica que o custo de contexto decorrente do actual ambiente de negócios são, efectivamente onerosos, um aspecto que para si retira uma cerca competitividade de quem exerce a actividade económica no país.

    O governante considera, de acordo com as constatações por si feitas, haver efectivamente um escolho neste processo para o crescimento económico, defendendo a necessidade de se prestar uma atenção especial a este ambiente de negócios em Angola.

    Para o efeito, aponta a necessidade da simplificação, desburocratização e a autorização do exercício da actividade económica no país.

    Para isso, propõem, no quadro da desburocratização e do processo de licenciamento da actividade económica, a criação de uma plataforma electrónica, onde os interessados possam ocorrer com vista a realizarem as suas actividades.

    De acordo com Pedro da Fonseca, este processo vai fazer com que qualquer investidor que queira exercer a sua actividade aceda ao instrumento electrónico, desde que observe os requisitos exigidos.

    Entretanto, para que isso ocorra, aponta ainda a necessário de um conjunto de intervenções no sentido de garantir a segurança do eventual investidor que pretenda licenciar a sua actividade.

    “Angola deve promover actividades, deve facilitar a vida de quem se ocupa da criação de postos de trabalho, como é o caso do sector agrícola, que dispõem de condições para absorver mais jovens e capaz de garantir a matéria-prima para a indústria”, sustentou.

    Desta feita, considera que a melhoria do ambiente de negócios é a “chave”, para o crescimento económico em Angola.

    No quadro das “rectificações” a serem feitas, Angola, até 2022 antevê ascender 15 posições no indicar doing business. (Angop)

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