O Eurostat revelou esta segunda-feira, 31 de Março, que a taxa de inflação recuou de 0,7% em Fevereiro para 0,5% em Março. A pressão para tomada de medidas no Banco Central Europeu (BCE) é crescente.
A expectativa de alterações nas taxas de juro de referência por parte do BCE está a afectar as bolsas do velho continente. Os mercados europeus encerraram a primeira sessão da semana sem tendência definida.
O Stoxx 600, que reúne as 600 maiores empresas da Europa, fechou a subir 0,16% para 334,31 pontos.
O índice espanhol IBEX, fechou a sessão a subir 0,11% para 10.340,50 pontos.
Também em terreno positivo ficou o índice grego, a avançar 0,40% para 430,36 pontos. O AEX, índice holandês, subiu 0,35% para 403,21 pontos.
A maior subida deste primeiro dia da semana e último do mês foi do índice italiano, Mibel, que avançou 0,90% para 21.691,92 pontos.
Em sentido contrário, fechou o Footsie, índice britânico, a cair 0,26% para 6598,37 pontos. Também o francês CAC40 encerrou a cair 0,45% para 4391,50 pontos. O alemão DAX fechou em terreno negativo a deslizar 0,33% para 9555,18 pontos.
No último dia de Março, as bolsas fecharam a sessões envoltas em incerteza. Este é o sexto mês consecutivo em que a inflação ficou abaixo de 1% o que faz com que aumente a pressão sobre o BCE para que actue e implemente medidas para impedir que os preços no consumidor caiam. A última estimativa do BCE aponta para que este ano a taxa média se situe em 1%.
O presidente do BCE, Mario Draghi, tem reiterado que a autoridade está pronta “para tomar medidas adicionais de política monetária” para combater o risco de deflação.
O rumo dos mercados nos próximos dias pode ainda ser influenciado por vários indicadores que serão publicados durante a semana, como a taxa de desemprego em ambos os lados do Atlântico. (jornaldenegocios.pt)